Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 14 de 14
Filter
1.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 45(5): 253-260, May 2023. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1449732

ABSTRACT

Abstract Objective To evaluate the impact of the race (Black versus non-Black) on maternal and perinatal outcomes of pregnant women with COVID-19 in Brazil. Methods This is a subanalysis of REBRACO, a Brazilian multicenter cohort study designed to evaluate the impact of COVID-19 on pregnant women. From February2020 until February 2021, 15 maternity hospitals in Brazil collected data on women with respiratory symptoms. We selected all women with a positive test for COVID-19; then, we divided them into two groups: Black and non-Black women. Finally, we compared, between groups, sociodemographic, maternal, and perinatal outcomes. We obtained the frequency of events in each group and compared them using X2 test; p-values < 0.05 were considered significant. We also estimated the odds ratio (OR) and confidence intervals (CI). Results 729 symptomatic women were included in the study; of those, 285 were positive for COVID-19, 120 (42.1%) were Black, and 165 (57.9%) were non-Black. Black women had worse education (p = 0.037). The timing of access to the health system was similar between both groups, with 26.3% being included with seven or more days of symptoms. Severe acute respiratory syndrome (OR 2.22 CI 1.17-4.21), intensive care unit admission (OR 2.00 CI 1.07-3.74), and desaturation at admission (OR 3.72 CI 1.41-9.84) were more likely to occur among Black women. Maternal death was higher among Black women (7.8% vs. 2.6%, p = 0.048). Perinatal outcomes were similar between both groups. Conclusion Brazilian Black women were more likely to die due to the consequences of COVID-19.


Resumo Objetivo Avaliar o impacto da raça (negra versus não negra) nos desfechos maternos e perinatais de gestantes com COVID-19 no Brasil. Métodos Esta é uma subanálise da REBRACO, um estudo de coorte multicêntrico brasileiro desenhado para avaliar o impacto da COVID-19 em mulheres grávidas. De fevereiro de 2020 a fevereiro de 2021, 15 maternidades do Brasil coletaram dados de mulheres com sintomas respiratórios. Selecionamos todas as mulheres com teste positivo para COVID-19; em seguida, as dividimos em dois grupos: mulheres negras e não negras. Finalmente, comparamos, entre os grupos, os resultados sociodemográficos, maternos e perinatais. Obtivemos a frequência dos eventos em cada grupo e comparamos usando o teste X2; Valores de p <0,05 foram considerados significativos. Também estimamos o odds ratio (OR) e os intervalos de confiança (IC). Resultados 729 mulheres sintomáticas foram incluídas no estudo; desses, 285 foram positivos para COVID-19, 120 (42,1%) eram negros e 165 (57,9%) não eram negros. As mulheres negras apresentaram pior escolaridade (p = 0,037). O tempo de acesso ao sistema de saúde foi semelhante entre os dois grupos, com 26,3% incluídos com sete ou mais dias de sintomas. Síndrome respiratória aguda grave (OR 2,22 CI 1,17-4,21), admissão em unidade de terapia intensiva (OR 2,00 CI 1,07-3,74) e dessaturação na admissão (OR 3,72 CI 1,41-9,84) foram mais prováveis de ocorrer entre mulheres negras. A mortalidade materna foi maior entre as negras (7,8% vs. 2,6%, p = 0,048). Os resultados perinatais foram semelhantes entre os dois grupos. Conclusão Mulheres negras brasileiras tiveram maior probabilidade de morrer devido às consequências da COVID-19.


Subject(s)
Humans , Female , Racism , COVID-19/complications
3.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 44(4): 398-408, Apr. 2022. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1387891

ABSTRACT

Abstract Objective The present study aimed to evaluate the antenatal care adequacy for women who gave birth at the University Hospital of Santa Catarina in Florianopolis (Brazil) during the COVID-19 pandemic, and to evaluate the association of adequacy with sociodemographic, clinical, and access characteristics. Methods Data were collected between October and December 2020, including 254 patients who delivered in the University Hospital from Federal University of Santa Catarina and answered our questionnaires. Additional data were obtained from patients' antenatal booklets. Antenatal care was classified as adequate, intermediate, or inadequate according to the number of appointments, gestational age at the beginning of follow-up, and tests results. We carried out a descriptive statistical analysis and a bivariate/with odds ratio analysis onmaternal sociodemographic, clinical and health access variables that were compared with antenatal adequacy. Results Antenatal care was considered adequate in 35.8% of cases, intermediate in 46.8%, and inadequate in 17.4%. The followingmaternal variables were associated with inadequate prenatal care (intermediate or inadequate prenatal care): having black or brown skin colour, having two or more children, being of foreign nationality, not being fluent in Portuguese, and using illicit drugs during pregnancy; the clinical variables were more than 6 weeks between appointments, and not attending high-risk antenatal care; as for access, the variables were difficulties in attending or scheduling appointments, and attending virtual appointments only. Conclusion In a sample of pregnant women from a teaching hospital in Florianópolis during the COVID-19 pandemic, antenatal care was considered adequate in 35.8%, intermediate in 46.8%, and inadequate in 17.4% of cases.


Resumo Objetivo O objetivo deste estudo foi avaliar a adequabilidade do pré-natal de puérperas atendidas no hospital universitário da Universidade Federal de Santa Catarina, em Florianópolis, durante a pandemia de COVID-19 e avaliar a associação de características sociodemográficas, clínicas e de acesso com essa adequabilidade. Métodos Este estudo foi realizado de outubro a dezembro de 2020, com 254 puérperas que tiveram seus partos no hospital universitário. Os dados foram obtidos a partir de questionários respondidos pelas pacientes e dos seus cartões de pré-natal e prontuários para obter demais dados clínicos. O pré-natal foi classificado como adequado, intermediário ou inadequado segundo o número de consultas, idade gestacional ao início do pré-natal, e realização de exames. Inicialmente, se realizou uma análise estatística descritiva e, após, bivariada/com razão de chance quanto às variáveis maternas sociodemográficas, clínicas, e de acesso a saúde comparados com adequabilidade do pré-natal. Resultados O pré-natal foi considerado adequado em 35,8%, intermediário em 46,8% e inadequado em 17,4% dos casos. Estiveram associados a uma assistência pré-natal não-adequada (pré-natal intermediário ou inadequado) as seguintes variáveis maternas: cor de pele preta, parda, ou indígena, ter dois ou mais filhos, ser de nacionalidade estrangeira, não possuir fluência em português, uso de drogas ilícitas durante a gestação; as variáveis clinicas foram: lacuna de mais de 6 semanas entre consultas e não ser atendida em pré-natal de alto risco; quanto a acesso, as variáveis foram: dificuldade de ir e de agendar as consultas e ter tido consultas virtuais. Conclusão Em uma amostra de gestantes de um hospital universitário de Florianópolis durante a pandemia do Covid-19, a assistência pré-natal foi considerada adequada em 35,8%, intermediária em 46,8%, e inadequada em 17,4% dos casos.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Prenatal Care , Primary Health Care , COVID-19 , Health Services Accessibility
4.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(8): e00076320, 2021. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1339540

ABSTRACT

Em diversos países, a atenção primária às gestantes é conduzida por enfermeiras obstetras e/ou obstetrizes. No Sistema Suplementar de Saúde no Brasil, a cobertura da assistência pré-natal é obrigatória e realizada por médicos obstetras. O objetivo deste estudo é conduzir análise de custo-efetividade, comparando desfechos clínicos e custos associados à incorporação do pré-natal por enfermeiras obstetras e obstetrizes no âmbito do Sistema de Saúde Suplementar, sob a perspectiva da operadora de planos de saúde como fonte pagadora. Foi construída uma árvore de decisão, baseada nos dados de metanálise da Colaboração Cochrane que mostrou redução do risco de parto prematuro no grupo de gestantes de risco habitual acompanhado por enfermeiras obstetras e obstetrizes. Foram considerados apenas os custos médicos diretos cobertos pelas operadoras de planos de saúde para a realização de consultas e exames essenciais, conforme protocolo do Ministério da Saúde vigente. Assumiu-se custo unitário de consulta com cada profissional como iguais e aplicou-se um aumento do custo global com exames pré-natais associado ao acompanhamento médico, conforme dado obtido na literatura. Estimou-se a razão de custo-efetividade incremental de -R$ 10.038,43 (economia de R$ 10.038,43) por parto prematuro evitado. Esse resultado mostrou-se consistente nas análises de sensibilidade, com economias associadas à substituição variando de -R$ 2.544,60 até -R$ 31.807,46 por parto prematuro evitado. Como conclusão, observou-se que o cuidado pré-natal por enfermeiras obstetras e obstetrizes é superior ao prestado por médicos obstetras para o desfecho prevenção de parto prematuro, resultando ainda em economia de recursos.


In several countries, primary care for pregnant women is performed by obstetric nurses and/or midwives. In Brazil's Supplementary Health System (private health insurance and out-of-pocket care), coverage of prenatal care is mandatory and is performed by medical obstetricians. The objective of this study is to conduct a cost-effectiveness analysis, comparing clinical outcomes and costs associated with the incorporation of prenatal care by obstetric nurses and midwives in the Supplementary Health System, from the perspective of the operator of health plans as the payment source. A decision tree was built, based on data from a Cochrane Collaboration meta-analysis that showed a reduction in the risk of premature birth in the group of normal-risk pregnant women accompanied by obstetric nurses and midwives. The analysis only considered the direct medical costs covered by health plan operators for essential appointments and tests, according to the prevailing Ministry of Health protocol. The study assumed equal unit costs of consultations by medical professionals and applied an increase in the overall cost of prenatal tests associated with medical follow-up, based on data from the literature. Incremental cost-effective ratio was estimated at -BRL 10,038.43 (savings of BRL 10,038.43) per premature birth avoided. This result was consistent with the sensitivity analyses, with savings associated with the substitution ranging from -BRL 2,544.60 to -BRL 31,807.46 per premature death avoided. In conclusion, prenatal care provided by obstetric nurses and midwives was superior to that provided by medical obstetricians for the prevention of premature birth, besides resulting in cost savings.


En diversos países, la atención primaria a las gestantes se realiza con enfermeras obstetras y/o parteras. En el Sistema Suplementario de Salud en Brasil, la cobertura de la asistencia prenatal es obligatoria y la realizan médicos obstetras. El objetivo de este estudio es realizar un análisis de costo-efectividad, comparando resultados clínicos y costes asociados a la incorporación en el período prenatal de enfermeras obstetras y parteras, en el ámbito del Sistema de Salud Suplementaria, desde la perspectiva de una operadora de planes de salud como fuente pagadora. Se construyó un árbol de decisión, basado en datos de metaanálisis de la Colaboración Cochrane, que mostró una reducción del riesgo de parto prematuro en el grupo de gestantes de riesgo habitual, con un seguimiento de enfermeras obstetras y parteras. Se consideraron solo los costes médicos directos, cubiertos por las operadoras de planes de salud para la realización de consultas y exámenes esenciales, conforme el protocolo vigente del Ministerio de Salud. Se asumió el coste unitario de consulta con cada profesional como iguales, y se aplicó un aumento del coste global con exámenes prenatales asociado al seguimiento médico, conforme los datos obtenidos en la literatura. Se estimó la razón de costo-efectividad incremental de -BRL 10.038,43 (economía de BRL 10.038,43) por parto prematuro evitado. Este resultado se mostró consistente en los análisis de sensibilidad, con ahorros asociados a la sustitución, variando de -BRL 2.544,60 hasta -BRL 31.807,46 por parto prematuro evitado. Como conclusión, se observó que el cuidado prenatal por parte de enfermeras obstetras y parteras es superior al prestado por médicos obstetras para el desenlace de prevención de parto prematuro, resultando incluso en un ahorro de recursos.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Midwifery , Nurses , Prenatal Care , Brazil , Cost-Benefit Analysis , Pregnant Women
5.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 42(9): 522-528, Sept. 2020. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1137870

ABSTRACT

Abstract Objective To obtain cesarean-section (CS) rates according to the Robson Group Classification in five different regions of Brazil. Methods A descriptive epidemiological study using data from secondary birth records fromthe Computer Science Department of the Brazilian Unified Health System (Datasus, in Portuguese) between January 1st, 2014, and December 31st, 2016, including all live births in Brazil. Results The overall rate of CSwas of 56%. The sample was divided into 11 groups, and vaginal births were more frequent in groups 1 (53.6%), 3 (80.0%) and 4 (55.1%). The highest CS rates were found in groups 5 (85.7%), 6 (89.5%), 7 (85.2%) and 9 (97.0%). The overall CS rate per region varied from 46.2% in the North to 62.1% in the Midwest. Group 5 was the largest obstetric population in the South, Southeast and Midwest, and group 3 was the largest in the North and Northeast. Group 5 contributed the most to the overall CS rate, accounting for 30.8% of CSs. Conclusion Over half of the births in Brazil were cesarean sections. The Midwest had the highestCS rates,while theNorth had the lowest. The largestobstetric population in the North and in the Northeast was composed of women in group 3, while in the South, Southeast and Midwest it was group 5. Among all regions, the largest contribution to the overall CS rate was from group 5.


Resumo Objetivo Identificar as taxas de cesárea de acordo com a Classificação de Robson nas cinco regiões do Brasil. Métodos Estudo epidemiológico descritivo utilizando dados secundários obtidos do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus) entre 1° de janeiro de 2014 e 31 de dezembro de 2016, incluindo todos os nascidos vivos no Brasil. Resultados Cesáreas representaram 56% de todos os nascimentos. A amostra foi dividida em 11 grupos, e partos vaginais forammais frequentes nos grupos 1 (53,6%), 3(80,0%) e 4 (55,1%). As maiores taxas de cesárea foram encontradas nos grupos 5 (85,7%), 6 (89,5%), 7 (85,2%) e 9 (97,0%). A taxa geral de cesárea variou de 46,2% no Norte a 62,1% no Centro-Oeste. O grupo 5 representou a maior população obstétrica no Sul, Sudeste e Centro-Oeste, e o grupo 3, no Norte e Nordeste. O grupo 5 contribuiu mais para a taxa geral de cesárea, totalizando 30,8%. Conclusão Mais da metade dos nascimentos no Brasil ocorreu por cesárea. O Centro- Oeste apresentou a maior taxa, e o Norte, a mais baixa. A maior população obstétrica no Norte e no Nordeste foi o grupo 3, enquanto no Sul, Sudeste e Centro-Oeste foi o grupo 5. Entre todas as regiões, amaior contribuição para a taxa geral de cesárea foi do grupo 5.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Cesarean Section/statistics & numerical data , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Vaginal Birth after Cesarean/statistics & numerical data , Labor, Induced/statistics & numerical data
6.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 40(9): 518-526, Sept. 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-977824

ABSTRACT

Abstract Objective To assess the relationship between the use of psychoactive substances during pregnancy and the occurrence of severe maternal morbidity (SMM), perinatal outcomes and repercussions on the neuropsychomotor development of exposed children. Methods A case-control study nested within a cohort of severe maternal morbidity (COMMAG) was performed. Women with SMM were considered cases. Controls were thosewith low-risk pregnancy,without SMMand admitted during the same time period as the cases. Cohort data were collected retrospectively in hospital records for childbirth. A face-to-face interview was also performed with 638 women (323 without SMM and 315 with SMM) and their children of the index pregnancy between 6 months and 5 years after childbirth. During the interview, substance abuse during pregnancy was assessed by a modified question from the Alcohol, Smoking and Substance Involvement Screening Test 2.0 (ASSIST) and the neuropsychomotor development in the children was assessed by the Denver Developmental Screening Test, 2nd edition. Results The prevalence of licit or illicit drug use during pregnancy was ~ 17%. Among drug users, 63.9% used alcohol, 58.3% used tobacco, 9.2% used cocaine/crack and 4.6% used marijuana. There was no association between drug use during pregnancy and SMM, although tobacco use during pregnancy was associated with bleeding, presence of near-miss clinical criteria (NMCC) and alteration in infant development; alcohol use was associated with neonatal asphyxia; and cocaine/crack use was associated with the occurrence of some clinical complications during pregnancy. Conclusion The use of psychoactive substances during pregnancy is frequent and associated with worse maternal, perinatal and child development outcomes.


Resumo Objetivo Avaliar a relação entre o uso de substâncias psicoativas na gestação e a ocorrência de morbidade materna grave (MMG), resultados perinatais e repercussões no desenvolvimento neuropsicomotor das crianças expostas. Métodos Estudo de caso-controle a partir de uma coorte de morbidade materna grave (COMMAG). Mulheres com MMG foram consideradas casos. Controles foram mulheres com gestação de baixo risco, admitidas no mesmo período que os casos. Os dados da coorte foram coletados retrospectivamente em prontuários de internação para o parto e entrevistas presenciais conduzidas com 638 mulheres e seus filhos da gestação-índice, entre 6 meses e 5 anos após o parto. Na entrevista, o uso de substâncias na gestação foi avaliado com uma pergunta modificada introduzida no questionário para triagem do uso de álcool, tabaco e outras substâncias 2.0 (ASSIST, na sigla em inglês) e o desenvolvimento neuropsicomotor das crianças foi avaliado pelo teste de triagem do desenvolvimento Denver II. Resultados A prevalência do uso de drogas lícitas ou ilícitas na gestação foi de cerca de 17%. Das usuárias, 63,9% usaram álcool, 58,3% usaram tabaco, 9,2% usaram cocaína/crack e 4,6% usaram maconha. Não houve associação entre o uso de drogas na gestação eMMG. Contudo, o uso de tabaco foi associado a hemorragia, presença de critérios clínicos de near miss e alteração no desenvolvimento infantil. O uso de álcool foi associado à asfixia neonatal e o uso de cocaína/crack à ocorrência de alguma complicação clínica na gestação. Conclusão O abuso de substâncias lícitas ou ilícitas na gestação é frequente e associado a piores desfechos maternos, perinatais e do desenvolvimento infantil.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant , Child, Preschool , Pregnancy Complications/chemically induced , Psychotropic Drugs/adverse effects , Neurodevelopmental Disorders/chemically induced , Severity of Illness Index , Pregnancy Outcome , Case-Control Studies , Retrospective Studies , Substance-Related Disorders/complications
7.
Femina ; 46(4): 260-268, 20180831. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1050688

ABSTRACT

Objetivo: Identificar a opinião sobre via de parto entre estudantes de medicina de duas faculdades. Métodos: Estudo quantitativo transversal, com aplicação dequestionário em alunos de medicina de todos os anos em uma universidade federal e outra privada em Santa Catarina. Foram analisadas a via de parto que o res­pondente considerava com "menos riscos e mais benefícios" em gestação sem complicações, e via de parto que desejava para o nascimento de seus filhos (analisados fatores associados, como preferir cesariana).Para os alunos cursando o internato, questionou-se o momento em que "formou" ou "mudou" sua opinião. Resulta­dos: Dos 920 estudantes respondentes, a maioria considerou que parto vaginal é a via de menor risco (96% na faculdade pública,77% na privada).A preferência por cesariana para si mesmo foi de 20% de estudantes da escola pública e 55% dos alunos da escola privada (p< 0,001). Variáveis associadas com preferir cesariana para si mesmo foram "estudar em faculdade privada" (OR 4,9,IC 3,62-6,04) e "ter nascido de cesariana" (OR 2,29 IC 1,69-3,12). Durante o curso, referiram ter formado e/ou modificado sua opinião,38%dos estudantes sobre via de parto mais segura e 36% sobre via de parto preferencial. Conclusão: Estudantes de medicina reconhecem que o parto normal é mais seguro, mas 20% dos que frequentam a faculdade pública e 55% da faculdade privada preferem cesariana para o nascimento de seus filhos. Estas opiniões são modeladas durante ocurso e sofrem influência da via de nascimento do estudante e da faculdade aonde estudam.(AU)


Objective: To identify personal opinion on mode of delivery among medical students from two different universities. Methods: A quantitative cross-sectíonal study was carried out through a questionnaire applied at any year medical students from two different universities in Santa Catarina State (one public, one private). Mode of delivery that respondents considered "less risky and more beneficial" for low risk pregnant wom­en, and personal choice on mode of delivery for their own children were the key questions. Factors associ­ated with preferring cesarean section were analyzed. Students attending internship were asked about the moment they "formed" or "changed" opinion on the subject. Results: Of the 920 student respondents, the majority considered that vaginal delivery is the lowest risk route (96% in publíc college,77% in private).The caesarean preference for themselves was 20%for public school students, and 55% for private school students (p <0.001).Variables associated with preferring cesarean section for oneself were "studying in private college• (OR 4.9,CI 3.62-6.04) and "having been bornthrough cesarean"(OR 2.29 CI 1.69-3.12).Along graduation, having formed and/or modified opinion was reported by 38% of students about the safest delivery route, and 36% about preferred delivery route. Conclusion: Despite knowledge about the safety of normal childbirth, 20% of medical students attending public school and 55% of private school prefer cesarean for the birth of their children. The opinions are modeled during medical course,and influenced bythe student's own birth path and which university they attend.(AU)


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Students, Medical/statistics & numerical data , Cesarean Section/statistics & numerical data , Natural Childbirth/statistics & numerical data , Obstetrics/education , Brazil , Cross-Sectional Studies , Sociodemographic Factors
8.
Clinics ; 73: e309, 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-890762

ABSTRACT

OBJECTIVE: To evaluate the occurrence of Post-Traumatic Stress Disorder among women experiencing a severe maternal morbidity event and associated factors in comparison with those without maternal morbidity. METHODS: In a retrospective cohort study, 803 women with or without severe maternal morbidity were evaluated at 6 months to 5 years postpartum for the presence of Post-Traumatic Stress Disorder. Interviews were conducted by telephone and electronic data was stored. Data analysis was carried out by using χ2, Fisher's Exact test, and logistic regression analysis. RESULTS: There was no significant change in the prevalence of Post-Traumatic Stress Disorder related to a previous severe maternal morbidity experience. There were also no differences in diagnostic criteria for severe maternal morbidity (hypertensive syndromes, hemorrhage, surgical intervention or intensive care unit admission required, among other management criteria). Low parity (2.5-fold risk) and increasing age were factors associated with Post-Traumatic Stress Disorder. CONCLUSIONS: A severe maternal morbidity episode is not associated with Post-Traumatic Stress Disorder symptoms within five years of the severe maternal morbidity event and birth. However, a more advanced maternal age and primiparity increased the risk of Post-Traumatic Stress Disorder. This does not imply that women who had experienced a severe maternal morbidity event did not suffer or need differentiated care.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adult , Young Adult , Pregnancy Complications/epidemiology , Stress Disorders, Post-Traumatic/epidemiology , Parity , Pregnancy Complications/psychology , Stress Disorders, Post-Traumatic/diagnosis , Stress Disorders, Post-Traumatic/psychology , Time Factors , Prevalence , Surveys and Questionnaires , Retrospective Studies , Morbidity , Maternal Age , Aftercare/psychology , Postpartum Period/psychology
9.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 39(2): 44-53, Feb. 2017. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-843917

ABSTRACT

Abstract Objective To validate the translation and adaptation to Brazilian Portuguese of 36 items from the World Health Organizaton Disability Assessment Schedule 2.0 (WHODAS 2.0), regarding their content and structure (construct), in a female population after pregnancy. Methods This is a validation of an instrument for the evaluation of disability and functioning and an assessment of its psychometric properties, performed in a tertiary maternity and a referral center specialized in high-risk pregnancies in Brazil. A sample of 638 women in different postpartum periods who had either a normal or a complicated pregnancy was included. The structure was evaluated by exploratory factor analysis (EFA) and confirmatory factor analysis (CFA), while the content and relationships among the domains were assessed through Pearson's correlation coefficient. The sociodemographic characteristics were identified, and the mean scores with their standard deviations for the 36 questions of the WHODAS 2.0 were calculated. The internal consistency was evaluated byCronbach's α. Results Cronbach's α was higher than 0.79 for both sets of questons of the questionnaire. The EFA and CFA for the main 32 questions exhibited a total variance of 54.7% (Kaiser-Meyer-Olkin [KMO] measure of sampling adequacy = 0.934; p < 0.001) and 53.47% (KMO = 0.934; p < 0.001) respectively. There was a significant correlation among the 6 domains (r = 0.571-0.876), and a moderate correlation among all domains (r = 0.476-0.694). Conclusion The version of the WHODAS 2.0 instrument adapted to Brazilian Portuguese showed good psychometric properties in this sample, and therefore could be applied to populations of women regarding their reproductive history.


Resumo Objetivo Validar a versão adaptada para o português brasileiro do instrumento World Health Organizaton Disability Assessment Schedule 2.0 (WHODAS 2.0), em seu conteúdo e estrutura (construto), em uma população de mulheres após a gravidez. Métodos Trata-se de validação de um instrumento para incapacidade e funcionalidade, incluindo suas propriedades psicométricas, realizada em uma maternidade de referência em gestação de alto risco no Brasil. Incluiu uma amostra de 638mulheres em diferentes períodos pós-parto que tiveram uma gravidez normal ou com complicações. A estrutura foi avaliada por análise fatorial exploratória (AFE) e análise fatorial confirmatória (AFC), enquanto o conteúdo e as associações entre os domínios foram avaliados por meio do coeficiente de correlação de Pearson. Foram identificadas características sociodemográficas, e os escores médios do WHODAS 2.0 para as 36 questões foram calculados. A consistência interna foi avaliada pelo método α de Cronbach. Resultados O α de Cronbach foi maior do que 0,79 para os dois conjuntos de perguntas do questionário. A AFE e a AFC para as 32 questões apresentaram uma variância total de 54,7% (medida de adequação da amostra de Kaiser-Meyer-Olkin [KMO] = 0,934; p < 0,001) e 53,47% (KMO = 0,934; p < 0,001), respectivamente. Houve uma correlação significativa entre os 6 domínios (r = 0,571-0,876), e moderada correlação entre todos os domínios (r = 0,476-0,694). Conclusão O instrumento WHODAS 2.0, adaptado para o português do Brasil, mostrou boas propriedades psicométricas nessa amostra e, portanto, pode ser aplicado a populações de mulheres com relação à sua história reprodutiva.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adult , Young Adult , Disability Evaluation , Pregnancy Complications/physiopathology , Cohort Studies , Retrospective Studies , Self Report , World Health Organization
10.
Femina ; 41(3)maio-jun.. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-730211

ABSTRACT

Distocia de ombro é um evento imprevisível e profissionais habilitados para assistir ao parto devem estar capacitados para diagnosticar e instituir manobras efetivas para sua resolução. Tais manobras têm por objetivo aumentar a pelve funcional, reduzir o diâmetro biacromial e melhorar a relação feto-pélvica, facilitando o desprendimento do concepto dentro de sete minutos do diagnóstico, para prevenir complicações. Vários algoritmos têm sido propostos, com o desenvolvimento de mnemônicos para treinamento profissional, sendo o mais famoso o do Advanced Life Support in Obstetrics (ALSO), conhecido como HELPERR(em inglês) ou ALEERTA (em português). No entanto, estes são úteis quando a parturiente se encontra em decúbito dorsal. Propõe-se um novo protocolo, considerando os benefícios associados aos partos em posição não supina e a necessidade de iniciar a conduta das manobras menos para as mais invasivas. O mnemônico proposto é A SAIDA e consiste em: A = chamar ajuda, avisar parturiente, aumentar agachamento; S = pressãosuprapúbica; A = alterar posição para quatro apoios (manobra de Gaskin); I = manobras internas (Rubin II, Wood,parafuso invertido); D = desprender ombro posterior; A = avaliar manobras de resgate...


Shoulder dystocia is an unpredictable event and skilled birth attendants should be trained to diagnose and implement effective maneuvers to solve it. These maneuvers aim to increase the functional pelvis, to reduce biacromial diameter and to improve the relationship between the pelvis and the fetus, favoring the conceptus release within seven minutes of the diagnosis, in order to prevent complications.Several algorithms have been proposed including mnemonics for professional training, being the most famous the one developed by Advanced Life Support in Obstetrics (ALSO), known as HELPERR (in English) or ALEERTA(in Portuguese). However, these sequences of maneuvers are useful when the mother is in a supine position.A new protocol is proposed, considering the benefits of deliveries in non-supine positions, as well as the need for implementing less invasive maneuvers first. The proposed mnemonic is A SAÍDA and consists of A = ask for help, acquaint the mother, augment the squat; S = suprapubic pressure; A = alter the position to all fours (Gaskinmaneuver); I = internal maneuvers (Rubin II, Wood, inverted spin); D = deliver the posterior arm; A = assess theneed for rescue maneuvers...


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Clinical Competence , Dystocia/therapy , Delivery, Obstetric/methods , Emergency Medical Services , Algorithms , Clinical Protocols , Life Support Care/methods , Health Knowledge, Attitudes, Practice , Delivery, Obstetric/trends
11.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 59(3): 234-240, maio-jun. 2013. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-679494

ABSTRACT

OBJETIVO: A Escala de Avaliação de Incapacidades da Organização Mundial de Saúde (WHO-DAS 2.0) foi desenhada para avaliar o nível de funcionalidade em seis domínios de vida (cognição, mobilidade, autocuidado, convivência social, atividades de vida e participação na sociedade). Possui diferentes versões, desde as mais simplificadas até as mais completas, apresentações variadas (entrevistas ou autoadministrado) e abrange os domínios da Classificação Internacional de Funcionalidade (CIF). O objetivo do estudo foi realizar a adaptação transcultural da versão completa para a língua portuguesa. MÉTODOS: O processo foi desenvolvido em seis etapas: tradução, retrotradução, equivalência semântica, avaliação de especialistas das etapas anteriores, pré-teste do instrumento e versão final. RESULTADOS: Após o pré-teste, realizou-se adequação para o português mais coloquial, substituindo termos para aproximar a linguagem às expressões do dia a dia. As versões mostraram-se semelhantes em relação ao significado geral e referencial. CONCLUSÃO: O instrumento WHODAS 2.0 mostrou-se de fácil aplicação e compreensão com mulheres no ciclo grávido-puerperal.


OBJECTIVE: The World Health Organization Disability Assessment Schedule (WHODAS 2.0) was designed to assess the functioning level in six life domains (cognition, mobility, selfcare, getting along, life activities, and participation in community activities). There are different versions, from the simplest to the most complete, various presentations (either interviews or self-administered), comprehending the domains of the International Classification of Functioning, Disability and Health (ICF). This study aimed to make a cross-cultural adaptation of the complete version into Portuguese. METHODS: The proceeding was developed over six stages: translation, back-translation, semantic equivalence, evaluation of previous stages by experts, tool pretest, and final version. RESULTS: After the pretest, an adjustment to a more colloquial Portuguese was made. The versions were shown to be similar regarding general and referential meaning. CONCLUSION: WHODAS 2.0 was shown to be easily applied and understood by women in the pregnancy-postpartum cycle.


Subject(s)
Female , Humans , Male , Pregnancy , Cross-Cultural Comparison , Disability Evaluation , Language , Translations , Brazil , Postpartum Period , Reproducibility of Results , World Health Organization
12.
Rev. saúde pública ; 45(5): 854-864, out. 2011. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-601126

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar a cobertura do Programa de Humanização do Pré-natal e Nascimento segundo o cumprimento dos seus requisitos mínimos e indicadores de processo, comparando as informações do cartão da gestante com os do Susprenatal. MÉTODOS: Estudo transversal com dados do pré-natal de 1.489 puérperas internadas para parto pelo Sistema Único de Saúde entre novembro de 2008 e outubro de 2009 no município de São Carlos, SP. Os dados foram coletados no cartão da gestante e depois no Sistema de Acompanhamento do Programa de Humanização no Pré-Natal e Nascimento (Sisprenatal). As informações das duas fontes foram comparadas utilizando o teste de Χ² de McNemar para amostras relacionadas. RESULTADOS: A cobertura de pré-natal em relação ao número de nascidos vivos foi de 97,1 por cento de acordo com o cartão de pré-natal e de 92,8 por cento segundo o Sisprenatal. Houve diferença significativa entre as fontes de informação para todos os requisitos mínimos do Programa de Humanização do Pré-natal e Nascimento, e também na comparação dos indicadores de processo. Com exceção da primeira consulta de pré-natal, o cartão de pré-natal sempre apresentou registro de informações superior ao do Sisprenatal. A proporção de mulheres com seis ou mais consultas de pré-natal e com todos os exames básicos foi de 72,5 por cento pelo cartão de pré-natal e de 39,4 por cento pelo sistema oficial. Essas diferenças mantiveram-se para as cinco áreas regionais de saúde do município. CONCLUSÕES: O Sisprenatal não foi uma fonte segura para avaliação da informação disponível sobre acompanhamento na gestação. Houve grande adesão ao Programa de Humanização do Pré-natal e Nascimento, mas a documentação da informação foi insuficiente quanto a todos os requisitos mínimos e indicadores de processo. Após dez anos da criação do programa, cabe agora aos municípios adequar a qualidade da assistência e capacitar seus profissionais para a correta documentação de informação em saúde.


OBJECTIVE: To evaluate coverage by the Prenatal and Birth Humanization Program, according to its minimal requirements and process indicators, by comparing information from prenatal booklets to SISPRENATAL (System to Accompany the Prenatal and Birth Humanization Program). METHODS: A cross-sectional study was carried out with prenatal data from 1,489 women in the postpartum period after birth in the Brazilian Unified Health System, between November 2008 to October 2009 in São Carlos municipality, Southeastern Brazil. Data were collected from the prenatal booklet and afterwards from the SISPRENATAL. Information from both sources was compared using the McNemar Χ2 test for related samples. RESULTS: Prenatal coverage in relation to the number of live births was 97.1 percent according to the prenatal booklet and 92.8 percent according to SISPRENATAL. There were statistical significant differences between both sources of information for all the minimum requirements of the Prenatal and Birth Humanization Program, and also the process indicators. Except for the first prenatal visit, the prenatal booklet always had greater frequencies than SISPRENATAL. The proportion of women with six or more prenatal visits and all basic exams was 72.5 percent, according to the prenatal booklet and 39.4 percent by the official system. These differences remained for the five health regions in the municipality. CONCLUSIONS: SISPRENATAL was not a reliable source for evaluating the available information on care during pregnancy. There was high adherence to the Prenatal and Birth Humanization Program, but documentation of information was insufficient for all the minimum requirements and process indicators. Ten years after the start of the program, municipalities should provide adequate quality of care and build health professional capacity for proper documentation of health information.


OBJETIVO: Evaluar la cobertura del Programa de Humanización del Prenatal y Nacimiento según el cumplimiento de sus requisitos mínimos e indicadores de proceso, comparando las informaciones de la tarjeta de la gestante con los del Sisprenatal. MÉTODOS: Estudio transversal con datos del prenatal de 1.489 puérperas internadas para parto por el Sistema Único de Salud entre noviembre de 2088 y octubre de 2009 en el municipio de Sao Carlos, Sureste de Brasil. Los datos fueron colectados en la tarjeta de la gestante y después en el Sistema de Acompañamiento del Programa de Humanización en el Prenatal y Nacimiento (Sisprenatal). Las informaciones de las dos fuentes fueron comparadas utilizando la prueba de c2 de McNemar para muestras relacionadas. RESULTADOS: La cobertura de prenatal con relación al número de nacidos vivos fue de 97,1 por ciento de acuerdo con la tarjeta de prenatal y de 92,8 por ciento según el Sisprenatal. Hubo diferencia significativa entre las fuentes de información para todos los requisitos mínimos del Programa de Humanización del Prenatal y Nacimiento, y también en la comparación de los indicadores de proceso. Con excepción de la primera consulta de prenatal, la tarjeta de prenatal siempre presentó registro de informaciones superior al del Sisprenatal. La proporción de mujeres con seis o más consultas de prenatal y con todos los exámenes básicos fue de 72,5 por ciento por la tarjeta de prenatal y de 39,4 por ciento por el sistema oficial. Estas diferencias se mantuvieron para las cinco áreas regionales de salud del municipio. CONCLUSIONES: El Sisprenatal no fue una fuente segura para evaluación de la información disponible sobre acompañamiento en la gestación. Hubo gran adhesión al Programa de Humanización del Prenatal y Nacimiento, pero la documentación de la información fue insuficiente con respecto a todos los requisitos mínimos e indicadores de proceso. Posterior a diez años de la creación del programa, le corresponde ahora a los municipios adecuar la calidad de la asistencia y capacitar sus profesionales para la correcta documentación de información en salud.


Subject(s)
Female , Humans , Pregnancy , Outcome and Process Assessment, Health Care/statistics & numerical data , Prenatal Care , Age Distribution , Brazil , Chi-Square Distribution , Cross-Sectional Studies , Health Services Accessibility/statistics & numerical data , Humanism , Information Systems , National Health Programs , Prenatal Care/statistics & numerical data , Program Evaluation , Quality Indicators, Health Care
13.
Cad. saúde pública ; 27(6): 1053-1064, jun. 2011. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-591260

ABSTRACT

Em 2000 iniciou-se o Programa de Humanização do Pré-natal e do Nascimento (PHPN), com critérios quantitativos para o cuidado obstétrico, e o SISPRENATAL foi seu instrumento de informação. O presente estudo compilou os dados nacionais sobre o acompanhamento pré-natal, utilizando o SISPRENATAL ou outras fontes de informação. Trata-se de uma revisão sistemática, com busca eletrônica de artigos no MEDLINE, EMBASE e SciELO. Compilaram-se publicações a partir de 2001 que utilizaram os indicadores de processo do PHPN. Foi realizada metanálise, estimando-se a proporção média de cada indicador com seu respectivo IC95 por cento. Os indicadores de processo apresentaram incremento ao longo do período, mas o SISPRENATAL registra baixa cobertura do PHPN quando comparado com outras fontes de informação. O PHPN tem pela frente o desafio da correta documentação da informação pelo SISPRENATAL. Deve-se priorizar a conscientização da importância do registro da informação, treinamento para sua inclusão no sistema e aprimoramento de instrumentos mais acessíveis e menos burocráticos de registro de dados.


The Program for Humanization of Prenatal and Childbirth Care (PHPN) was launched in Brazil in 2000, with quantitative criteria for obstetric care and SISPRENATAL as the database. The current study pooled the national data on prenatal care using SISPRENATAL and other data sources. This was a systematic review of prenatal care with an online search of articles in MEDLINE, EMBASE, and SciELO. The study compiled publications since 2001 that used PHPN process indicators. A meta-analysis was performed, estimating the mean proportion of each process indicator with its respective 95 percentCI. Process indicators increased over the target period, but SISPRENATAL showed low coverage for PHPN as compared to other data sources. The PHPN faces the challenge of proper data recording through SISPRENATAL. Priorities should include awareness-raising on the importance of data recording, training for inclusion of data in the system, and more accessible and less cumbersome data recording tools.


Subject(s)
Humans , Female , Maternal Health Services/methods , Prenatal Care , Brazil , Information Systems , National Health Programs
14.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 22(3): 175-179, abr. 2000. tab
Article in Portuguese | LILACS, SES-SP | ID: lil-324035

ABSTRACT

Objetivo: avaliar a via de parto em um grupo de gestantes primíparas de baixa renda com uma cesárea anterior e os fatores associados à repetição da cesárea no segundo parto. Pacientes e métodos: realizou-se um estudo caso-controle com 356 gestantes atendidas de janeiro de 1993 a janeiro de 1996 na Maternidade do CAISM/ UNICAMP. Constituíram os casos as 153 gestantes que tiveram o segundo parto por cesárea, e os controles, as 203 que tiveram o segundo parto vaginal. Para a análise utilizaram-se médias, desvio padrão, teste t de Student, teste de Mann?Whitney, X² e "odds ratio" (OR) e IC 95 por cento para cada possível fator associado à realização de cesárea no segundo parto. Resultados: a via do segundo parto foi vaginal em 57 por cento das vezes. Dentre as diversas variáveis estudadas, as que mostraram estar significativamente associadas à realizaçãao de cesárea no segundo parto foram: maior idade materna (para mulheres com 35 anos ou mais, OR = 16,4), antecedente de abortamento (OR = 2,09), indução do trabalho de parto (OR = 3,83), rotura prematura de membranas (OR = 2 ,83), e não-realização de analgesia durante o período de dilatação (OR = 5,3), o diagnóstico de algum sinal de vitalidade fetal alterada (OR = 2,7) e a ocorrência do parto à tarde (OR = 1,92). Conclusões: os resultados indicam que os fatores associados a repetição de cesárea em mulheres com uma cicatriz de cesárea nesta população são predominantemente médicos, mas há a possibilidade de se proporem intervenções dirigidas a diminuir o índice de repetição de cesáreas


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Child , Adult , Cesarean Section , Labor, Obstetric , Analgesia, Obstetrical
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL